História dos Três Porquinhos

Vamos contar uma história? 

As fábulas são pequenas histórias em que os personagens são animais e apresentam situações que nos passam alguma lição ou ensinamento.
Os Três Porquinhos é uma fábula clássica, cujos personagens são exclusivamente animais. As primeiras edições do conto datam do século XVIII, porém, imagina-se que a história seja muito mais antiga. 
O conto foi divulgado por Joseph Jacobs, escritor nascido em Sydney, Austrália, em 1853. Morou nos Estados Unidos e Inglaterra. Estudou e publicou contos do folclore inglês durante sua permanência naquele país, sendo mais conhecido por sua grande contribuição para a literatura infantil. Entre seus livros estão: "A História dos Três. Porquinhos" (um dos mais populares), "Contos de Fadas Celtas", "Contos de Fadas Indianos", "Fábulas do Esopo", "Contos de Fadas Ingleses" e outros.
A história dos Três Porquinhos já era conhecida na Inglaterra e Jacobs, como folclorista, resgatou contos tradicionais e transformou em livros. O sucesso para Jacobs foi a utilização de uma linguagem clara e feita para a literatura infantil.

Para assistir o vídeo do passo a passo dos dedoches em feltro clique aqui.
 

 História: Os Três Porquinhos


Era uma vez três porquinhos chamados: Cícero, Heitor e Prático.
Um dia eles resolveram deixar a casa de sua mãe e foram construir suas próprias casas na floresta.
Prático disse que faria sua casa de tijolos, os irmãos riram e disseram que palha e madeira eram mais simples e rápidas de construir.
Cícero cantava e fazia sua casa depressa:
-Com palha eu faço a casa para não me esforçar, na minha casinha eu toco a flautinha eu gosto é de brincar.
Heitor enquanto fazia sua casinha cantava para logo ir dançar:
-De vara é minha casa é onde vou morar, mas não me mofino quando eu toco violino, pois eu gosto de dançar.
Enquanto Prático trabalhava muito:
-Eu faço a minha casa com pedra e com tijolo, para trabalhar não sei dançar, pois não sou nenhum tolo.
Uma noite, veio um lobo bateu na casa de palha e queria entrar.
- Abra a porta, quero entrar! – gritou o lobo.
- Não abro! – respondeu o porquinho apavorado que não abriu a porta.
 lobo ameaçou:
-Eu mando e não peço, eu gosto de mandar. Se não me obedecem, eu posso me zangar. E sopro e bufo, e ponho tudo no ar!
Então o lobo estufou o peito e soprou forte. A casa voou pelos ares, o porquinho correu para a casa do irmão.
O lobo chegou gritou, mas ninguém abriu a porta. Estufou novamente o peito e soprou e tudo voou, os irmãos correram para a casa de Prático, construída de tijolos.
O lobo fez o mesmo, estufou o peito, porém nada aconteceu e a casa continuava firme.
Como o porquinho Prático era esperto, deixou um caldeirão na lareira. O lobo subiu pela chaminé e caiu dentro do caldeirão com água fervendo e fugiu da casa.
Assim, os três porquinhos viveram felizes na casa de tijolos, cantando e dançando alegremente.
-Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau...



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